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Como toda terapia que se mantém viva e em transformação, desde seu surgimento foram aparecendo muitas variações dentro do Renascimento. Fatores como tempo de duração, posição do corpo e presença ou ausência de movimentos são variáveis que existem desde sua sistematização, mas há ainda outras camadas que se podem acrescentar ao trabalho.

Uma sessão pode se estender de 30 minutos a 1 hora e meia, durante a qual podemos marcar três momentos distintos: conscientização corporal, respiração circular e relaxamento total.

Dedicamos os minutos iniciais para tomar consciência do nosso corpo e trazer nossa presença para o espaço e o momento. Somente no aqui e agora conseguimos nos conectar conosco e nossa realidade interna. Então, damos início à respiração circular e consciente, que deve acontecer por uma mesma via (somente nariz ou somente boca). O condicionamento da nossa respiração provoca alterações nas taxas gasosas, e assim vamos entrando no processo propriamente, mobilizando conteúdos e registros, e os integrando de acordo com o tempo do nosso corpo e à medida que nos permitimos. O momento final é de relaxamento completo: retomamos nossa respiração normal e experimentamos não fazer nada. Abandonamos o lugar de controle e relaxamos inteiramente, nos preparando para a conclusão do trabalho.

Uma sessão de Renascimento pode ser individual ou em grupo, de acordo com as necessidades da pessoa interessada. Pode ser avulsa, como uma experiência pontual, ou um trabalho com continuidade, em que vai se desenvolvendo a familiaridade com a técnica, que traz o aprofundamento e alargamento do trabalho.

A SESSÃO

COMO É  —  

Descobri o Renascimento em 2012, por curiosidade, ao participar de um workshop sobre o tema. Desde esse primeiro contato, comecei a trilhar um caminho com a respiração, a princípio para o meu autoconhecimento e autocuidado e mais recentemente também profissionalmente. 

Ao longo dessa trajetória, estive sempre sob a condução e o cuidado da Renata Borges e da Sandra Bassetti, ambas da Escola de Renascimento e Terapias Integradas. Com a Renata, fiz em 2016 minha primeira formação, em que me tornei renascedora, terapeuta da prática. 

No início de 2017, comecei a trabalhar com Renascimento em uma ONG, e desde então venho conduzindo sessões voltadas para pessoas em situação de rua – um público bastante distinto daquele que normalmente encontramos em vivências voltadas ao autoconhecimento, muitas vezes um reduto pouco inclusivo. Além de ser bastante gratificante nesse sentido, esse trabalho também alargou meu entendimento do que a técnica pode trazer de benefícios, na ressignificação de conteúdos densos e arraigados.

Também em 2017 voltei a fazer uma nova formação, dessa vez com a Amano Bela, na Comunna Metamorfose. Voltar ao rigor e ao refinamento técnico e teórico após minha experiência prática confirmou meus profundos interesse e amor pelo Renascimento, consolidou melhor meu conhecimento e me trouxe a confiança para levar esse trabalho adiante, ampliando o seu alcance.

E é nesse misto de simplicidade e profundidade que é a respiração de Renascimento que reside minha proposta e meu convite.

QUEM SOU —  

JÚLIA YOSHINO

foto: Átila Ximenes

foto: Cultiva Filmes

A respiração é nossa primeira e maior vontade de vida. Desde o nosso nascimento, em que inspiramos pela primeira vez, expandindo nossos pulmões, até nosso suspiro final, a respiração é um processo que não cessa e que permeia todas as nossas experiências. Cada grande acontecimento ou trauma de nossa vida é acompanhado por um registro respiratório. A depender de sua intensidade ou repetição, essas memórias podem nos condicionar ou limitar nossa relação com as outras pessoas e com nós mesmos. Sem voltar a elas, podemos passar uma vida inteira distanciados do que é estar e viver em plenitude.

O Renascimento ou Rebirthing vem a nos auxiliar nesse processo. Trata-se de uma prática respiratória que promove um estado de consciência expandida, colocando-nos em contato com os registros do nosso corpo emocional e auxiliando na integração desse material. 

O método foi desenvolvido na década de 1970, pelo norte-americano Leonard Orr.

Uma grande ferramenta para o autoconhecimento, a técnica pode ter fins terapêuticos, ao

se basear na capacidade do corpo de se autorregular e reorganizar-se.

À medida que traçamos uma trajetória dentro do Renascimento, vamos desenvolvendo a habilidade de integrar as questões que vão sendo apresentadas, não apenas nas sessões, mas também na nossa vida como um todo, em situações cotidianas.

O Renascimento, portanto, não se resume a momentos isolados de conexão ou epifania,

mas os extrapola e chega até nossa realidade diária, colocando-nos mais integrados em nossa vida.

ATMAN :: do sânscrito, princípio do ser humano. Cada pessoa possui seu próprio atman, seu espírito individual e a ideia de "eu próprio". É a essência divina, sem forma. É o indivisível.


ATMEN :: do alemão, respirar. Simples, direto, fisiológico.

O QUE É  —  

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foto: Ilana Lichtenstein

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